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Tekstovi: MáƒÂ£o Morta. BáƒÂ³fia.

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O bofia empurrava-me e dizia para desandar. Eu na?o podia compreender porqua?. Quiz-lhe perguntar. O bofia sacou do casse-ta?te e deu-me com ele uma, duas, tra?s vezes nos costados. Senti um choque electrico percorrer-me o corpo e uma humilhaa§a?o que na?o podia ficar impune. Na?o percebia porque ele me batia. Quiz-lhe perguntar. Mas o gajo continuou a dar-me cassetadas e ja? os outros bofias se aproximavam de casse-ta?te na ma?o. Na?o ia ficar para ali, especado, feito bombo da festa. Uma raiva surda trepava-me a  cabea§a. Ah, que raiva! Quando dou conta, mandava-lhe uma joalhada aos tomates. Senti-os a espalmar de encontro ao joelho. Ja? os outros bofias descarregavam sobre mim os seus casse-ta?tes virados ao contra?rio. Senti uma dor de vertigem quando um me acertou na cara. Percebi que a carne se rasgava e um esguicho de sangue me inundava os olhos. Ja? me acertavam por todos os lados. Mas na?o interessava. Ja? nada interessava.
Sede de sangue!
Sede de sangue!
Sede de sangue!
Sede de sangue!
Ja? nada interessava. A na?o ser aquele bofia agarrado aos tomates. Num a?ltimo esfora§o disparo-lhe um pontape a  cara. Assim, de baixo para cima - pa?s! Senti a biqueira da bota entrar-lhe pelas fua§as dentro. Os ossos a quebrar. Os dentes a saltar numa baba de cuspe e sangue. Senti o olho a esborrachar-se sobre a biqueira da bota. Os outros bofias continuavam a descarregar sobre mim os seus casse-ta?tes virados ao contra?rio. Mas eu ja? nada via. So sangue. Dores. Senti-me dobrar. Cair. Aaaaaaaaaahhh!...